Simbologia do Pramantha & Egrégora

22/01/2013 20:54

 

Em alguns Ritos Maçônicos, a simbologia do Pramantha que é "o fogo criado pelo movimento circular" onde a Tradição Antiga associa o Mito a Prometeu que permitiu a descida do "fogo da razão" transmitido a raça humana.  Acontecimento que ocorre na mesma época em que se inicia a separação dos sexos e, a consequente reprodução por via sexual.

Nasce, então, a figura do Zelador do Fogo, aquele que deveria manter, a qualquer custo, o fogo aceso. De sua enorme importância, surge a necessidade da criação de locais seguros e apropriados para esse trabalho, daí o surgimento dos primeiros santuários e, consequentemente, do culto ao fogo, a origem dos sacerdotes e sacerdotisas de Agni - o Fogo Sagrado.

Vale ressaltar que a "Vela Votiva", que nos utilizamos em nossos Trabalhos, na Cerimônia de Acendimento das Velas, própria dos Ritos Adohniramita e Schroeder, e não do R.´.E.´.A.´.A.´. (mais um enxerto inserido nesse Rito), embora, lamentavelmente, na maioria das Lojas não se percebe e nem se dê a devida importância ritualística para tal ato, é originário dessa Tradição do Culto ao Fogo Sagrado. Uma representação da manifestação Trina da Divindade.

Continuando essa viagem no tempo, volveremos nossas atenções para outro período em que a história, também, carece de registros. Faz-nos adentrar a civilização que deu origem a nossa, a Atlante, que fora sucumbida pelas águas, fato que ficou conhecido por Catástrofe Atlante, cuja Bíblia registra como "O Grande Dilúvio" e que Platão narra, em detalhes, em sua obra "Timeu e Crítias, ou Atlântida". Pois bem, aquela civilização alcançou altos patamares tecnológicos para época e foi portadora de excelsos ensinamentos. Momento em que o livro bíblico de Gênesis afirma que os Deuses conviviam junto aos homens na face da Terra, quando as filhas dos homens juntaram-se aos filhos dos Deuses. Em tal época, seus ensinamentos lhes eram transmitidos, diretamente, portanto, não se fazia necessário a existência de religião, ou seja, aquilo que religaria o homem à Divindade.

A humanidade, com isso, atingiu um grau de conhecimento inimaginável, dando um largo passo evolucional, inclusive, no que se refere à magia, ao domínio das Leis da Natureza, das forças psíquicas, da gravidade, etc.

Como sempre, a inveja, a ambição pelo poder, o ciúme, a vaidade, "COMPANHEIROS"  "ad aeternum" e inseparáveis do homem, afloraram, levando aquela civilização, altamente desenvolvida, a se autodestruir.

Em verdade, dentro dos planos da Divindade, tudo estava medido, contato e pesado. Nada estava ao acaso.

Quando o processo evolucional da humanidade começou a correr sérios riscos, causado por vícios, maus comportamentos e seu total afastamento das Leis Divinas, assim como acontece nos dias atuais, houve a necessidade da intervenção do Criador. E o Carma Coletivo daquela civilização fez sucumbir àquele continente, mas antes disso, o povo eleito, as mônadas humanas, que haviam atingido grau de consciência e valores evolucionais, pertinentes àquela civilização, foram resguardadas, para servirem de "semente" para a civilização seguinte, a Ariana, nome referente ao ciclo zodiacal de Áries, a Era de Áries, Casa Zodiacal, que ora influenciava nosso planeta. Momento idêntico a que estamos atravessando, com a entrada da Era de Aquarius. Ainda, no livro Gênesis, coube ao personagem bíblico Noé esse trabalho, mas, em verdade, segundo a Ciência Iniciática das Idades, tratava-se de um ser de alta estirpe Espiritual, um Manú, assim como é conhecido no Oriente, de nome Vaisvawata, que teve como missão levar o Povo Eleito a um lugar seguro, para dar início a nova civilização. Os conhecimentos atlantes não foram perdidos com a catástrofe.

Esse Povo Eleito foi levado para um local chamado Meseta do Pamir, que, atualmente, fica perto do Afeganistão e, mais tarde, deu origem ao, que ficou conhecido como o Pai e Mãe da Civilização Ariana, Egito e a Índia, por isso, serem o berço de todo o ensinamento.

Com a Queda Atlante, os Deuses, ou aqueles Seres de Alta espiritualidade, que conviviam junto aos homens, recolheram-se e daí começou um processo, que ficou conhecido por Avatarização, a manifestação cíclica desses Seres, os Avataras, na face da Terra, a fim de trazerem as Boas Novas, as novas diretrizes para evolução da raça humana e, por consequência, dos demais reinos (animal, vegetal e mineral).

Relação entre Espiritualismo e Maçonaria Aspectos Filosóficos

Existência da espiritualidade como consequência de uma expressão de vida futura;

Fundamentos de ordem moral na busca de superação de erros e evolução pessoal;

 Conceitos de ordem esotérica abrangendo astrologia, numerologia e aspectos de ordem teológica;

Relação prática entre atividades relacionadas à função de guardião espiritual, onde maçons cavam masmorras ao vício e erguem templos à virtude.

Aspectos Práticos do Egrégora:

Rituais para firmação de egrégora e configuração de um organismo vivo nos rituais;

Relação entre composição da estrutura de formação de uma loja, com seus oficiais no exercício das atividades e a expressão simbólica com aspectos espirituais (castelo de Camelot);

Relação fenomênica (fenômenos);

Transcomunicação Instrumental.

Efeitos físicos em meio a execução de rituais.

Expressão manifesta de uma maçonaria na  espiritualidade.

Alcance de trabalhos ritualísticos no meio profano (exemplo: Cadeia de União).

Usos de ferramentas materiais na composição ritualística (incensamento, pirâmides, manipulação de energias elementais (ex. cristais), malhetes, espadas, ferramentas maçônicas,  usos de velas, etc.).

Colaboração Am.'. Ir.'. José Mauricio